Prolongamento das obras e má estrutura são os principais agravantes
Na manhã desta quinta-feira (04), em São Cristóvão (SE), na região metropolitana de Aracaju, o sol parecia anunciar mais um belo dia, até que, uma chuva que durou cerca de 40 minutos foi o suficiente para deixar as vias quase que intransitáveis. Na UFS, alguns trechos ficaram completamente alagados por falta de drenagem. O que acabou acarretando em transtornos para estudantes, professores e motoristas.
Estudantes e professores à pé, tinham de pular pelas poças d’água, e meter os pés em lama foi inevitável, outros ainda se arriscavam entre um salto e outro, sem contar em ter que dar uma de equilibrista, passando por cima de entulhos e pequenos barrancos escorregadios, por não haver outra via de acesso. No entanto, para quem estava de carro não foi muito diferente, ter de entrar carro a dentro, em poças gigantes, sem saber ao certo a profundidade, ou se havia algum buraco não visível aos olhos, correndo o risco, ainda, de ficar atolado.
Alguns universitários se sentiram ilhados e constrangidos ao ter que trafegar em meios aos carros, e muitas das vezes, ser banhados inevitavelmente por carros que passavam, por não haver nenhuma via exclusiva para pedestre, mesmo que improvisada durante esse período de reestruturação. Além disso, as únicas vias estão sendo cada vez mais interditadas, sem previsão de voltarem ao seu estado normal, sobrando um espaço mínimo a ser dividido ao tráfego de uma quantidade oscilante de pessoas, em sua maioria estudantes.
Se já está sendo difícil conviver em meio ao barulho, poeira e vias interditadas, que aumenta e dificulta o percurso mesmo em dias ensolarados. Com a chuva e alagação, a situação piora consideravelmente. Está quase impossível de se chegar aos destinos! Muito embora transtornos sejam inevitáveis, o faz e desfaz nas obras, só prolonga ainda mais o caos, e põe longe das vistas a conclusão.
Segundo, José Matos, motorista da UFS, já foi feita uma obra para sanar o problema, mas o reparo não foi suficiente. Esse quadro deixa assim, explícito o quão mal planejada está a universidade.
Todo o quadro em questão denota a falta de planejamento da UFS, evidente nos pequenos lagos formados em poucos minutos de chuva, e em consequência, todos sofrem tendo de lidar com o caos que é, agora, o transitar na universidade, situação que tem se tornado rotineira.
Regiane Sá, Keizer Santos, Jessica Feitosa, Marília Santos, Laize Letícia e Aline Silva.