Arquivo do mês: março 2013

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Cifras do ir e vir

Todos  os dias há idas e vindas em Aracaju. As chegadas e partidas movem pessoas, sentimentos, bagagens, mas também movem a economia.

Avião em pista de pouso

Avião em pista de pouso

Família recém-chegada de viagem

Família recém-chegada de viagem

Fundado em 30 de outubro de 1952 e localizado na zona sul de Aracaju, o Aeroporto Santa Maria comporta atualmente 14 voos diários, e atende a uma média mensal de pouco mais de 100 mil passageiros. Segundo o assistente da superintendência da Infraero, Maurício Siqueira da Silva, atualmente o aeroporto tem capacidade para atender 2.500.000 de pessoas por ano.

Terra firme depois do voo

Terra firme depois do voo

Familiares assistem ao desembarque

Familiares assistem ao desembarque

Visando aumentar a capacidade, o aeroporto passará por reformas. Nesta quarta-feira (27), o governadorMarcelo Déda e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, assinaram o acordo para o início das obras. O valor total da ampliação está avaliado em R$ 370 milhões, e a perspectiva de término é para outubro de 2015. Além da reforma, a obra inclui um novo estacionamento e ampliação dos hangares, que comportarão oito aviões. A demanda de ampliação surgiu devido ao crescimento do turismo no estado, e a obra fará do terminal aracajuano um dos melhores do país.

Quem vai e quem vem Brasil afora

Quem vai e quem vem Brasil afora

Atualmente, um dos grandes desafios das empresas aéreas é manter a estabilidade na venda de passagem. Apesar de na alta estação todos os voos saírem lotados, nas baixas temporadas, há queda de aproximadamente 60% nas vendas.

Em solo aracajuano

Em solo aracajuano

Outro ambiente onde o fluxo de pessoas é intenso é a rodoviária José Rollemberg Leite. Inclusive, o lugar é mais movimentado do que o aeroporto, já que viabiliza viagens mais curtas, como as para o interior do estado. Ademais, há também um grande número de viagens interestaduais.

Fila para entrar no ônibus

Fila para entrar no ônibus

Bagagem e passageiro

Bagagem e passageiro

O estudante universitário Rodrigo Silva é baiano e viu no feriado da Semana Santa uma grande oportunidade de voltar para sua terra. “Eu ia de carona, mas acabou não dando certo. Aí tive que comprar minha passagem de última hora. Por sorte, havia um ônibus extra. Garanti minha viagem. Ainda bem que tinha os 46 reais (preço da passagem) na hora”.

De passagem comprada

De passagem comprada

Motorista a postos

Motorista a postos

Diferente das de transporte aéreo, as empresas rodoviárias disponibilizam ônibus extras sempre que a demanda de passageiros aumenta. Isso acontece com maior frequência em vésperas de feriados. Ambas partes saem favorecidas: os clientes acham uma via de transporte e as empresas chegam a lucrar dobrado.

Passageiros acomodando a bagagem

Passageiros acomodando a bagagem

Esperando quem vai chegar

Esperando quem vai chegar

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heskey® é composto por Gustavo Monteiro, Marcel Andrade, Pedro Henrique Ferreira, Saullo d’Anunciação e Victor França.

Protesto das 100 Cruzes denuncia a morte de jovens pelo narcotráfico na capital sergipana

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Desde segunda, as cruzes de madeira estão expostas na Praça Fausto Cardoso.

A Praça Fausto Cardoso, no centro da cidade de Aracaju, foi tomada por dezenas de cruzes brancas, feitas de madeira e material reciclável. O ato tem origens na religião, mas não é uma referência às comemorações da Páscoa. Representando o assustador índice de jovens assassinados pelo narcotráfico na capital, o chamado Protesto das 100 Cruzes é uma denúncia silenciosa da omissão das autoridades na luta contra as drogas.

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Protesto da Ordem Missionária dos Padres e Irmãos Mauritanos visa alertar a população e as autoridades para o problema das drogas.

O protesto foi idealizado e organizado pela Ordem Missionária dos Padres e Irmãos Mauritanos, uma associação de clérigos e leigos (que inclui advogados, médicos e psicólogos), fundada em 2002 em sediada no bairro Manoel Preto, que desenvolve um trabalho de redução de danos com usuários de drogas. A obra tem como objetivos chamar a atenção da sociedade contra o tráfico de drogas e intervir junto aos usuários no sentido de informá-los, auxiliá-los em tratamentos e tirar documentação daqueles que vivem nas ruas.

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Há mais de dez anos, a obra trabalha no apoio a usuários e moradores de rua.

Segundo o Padre Missionário Anselmo, um dos organizadores do protesto, “cerca de 28 jovens se prosituem entre as praças da catedral metropolitana e a praça Fausto Cardoso. Os meninos cobram cerca de 30 reais para fazer os programas e desse modo conseguem dinheiro para o consumo de drogas”. A Ordem oferece uma alternativa a esses jovens, não apenas orientando-os para afastá-los das drogas, mas incluindo-os diretamente na obra.

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Cartazes também auxiliam na informação e na conscientização do público.

Maico, de 25 anos, e Fernando, de 19, então entre os jovens ajudados pela Ordem Missionária. Os rapazes ganham cerca de 10 reais por dia e alimentação para auxiliar no protesto, cuidando das cruzes e informando os transeuntes a respeito do ato. Moradores de rua, eles trabalhavam no local, lavando carros, quando foram convidados ao projeto pelo Padre Anselmo. Segundo eles, o Protesto das 100 Cruzes teve início na última segunda-feira (25), durará até a sexta-feira da Paixão (29) e deve ser seguido por outras manifestações dentro do mesmo tema.

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Maria Leda (à esquerda) e Sônia Boemer (à direita), que passavam pelo local, foram atraídas pela manifestação silenciosa e prestaram apoio ao protesto.

Sonia Regina Boemer, de 53 anos, que passava pelo local, concordou com o protesto: “A sociedade tem que tomar uma providência. Não existe uma lei que dê apoio a essas famílias.” Maria Leda, 63, também fez coro à Ordem: “A droga é triste demais. Tem filho que pede que a propria mãe o acorrente porque ele tambem já não aguenta mais essa vida. As familias não têm dinheiro pra tratamento. É muito caro.”

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O alcoolismo também é uma das preocupações da Ordem Missionária.

A Ordem Missionária dos Padres e Irmãos Mauritanos já teve ajuda do poder público, mas hoje se sustenta por conta própria. Além do trabalho de combate às drogas e conscientização da sociedade, eles também distribuem sopa para moradores de rua em alguns pontos do centro e no próprio bairro Manoel Preto. Na semana que representa a ressureição para os cristãos, a missão dos Mauritanos é ainda mais simbólica. E a esperança é que, das cruzes e da dor a que elas remetem, possa surgir o renascimento de um povo tão sofrido.

Fotos: Baruc Martins; Produção: Allan Jonnes; Edição: Jamile Oliveira; Texto: Daniel Martins.

Pescados em alta, higiene em baixa

Consumidores e vendedores reclamam das condições de higiene e de problemas de infra-estrutura do mercado central de Aracaju.

O vai-e-vem de gente no Mercado Central de Aracaju

Na manhã desta quarta-feira (27), o movimento no setor de pescados e mariscos no mercado central de Aracaju era intenso. Com a proximidade da sexta-feira da paixão a expectativa é que a procura pelos pescados seja ainda maior.

Para não quebrar a tradição as pessoas se apressam, mas nem sempre se dão conta das condições de higiene do lugar. Para o vendedor Ismael Santos Soares, de 28 anos, o principal problema é o esgoto que atravessa a parte interna do mercado.  Segundo ele, a tubulação deveria passar por debaixo das bancas, o que evitaria a formação de poças d’água nos corredores.

No chão a sujeira se mistura com a água que escorre das bancas

Mas não precisa nem olhar para o chão para constatar as precárias condições de higiene. O problema também está explícito nas próprias bancas onde os pescados são comercializados.

Mais um exemplo da falta de higiene no setor de pescados e mariscos

O agente de fiscalização Cosme Bispo, de 46 anos, explica que o mercado é fechado a cada duas semanas para a higienização do espaço. Mas afirma que esse processo precisa da colaboração de todos, inclusive dos próprios vendedores, que são os principais responsáveis por manter as bancas limpas. A vendedora Valdiclea Ribeiro, 32 anos, é a favor da iniciativa. Segundo ela, o fechamento do mercado às segundas-feiras para a limpeza não tem atrapalhado as vendas.

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Vendedora destaca a importância da higienização para a saúde dos vendedores e consumidores

Mas para alguns compradores o principal problema é outro: a falta de infra-estrutura. As bancas são muito próximas e o vai-e-vem de gente deixa os corredores, já pequenos, ainda mais estreitos. Em dias de muito movimento, como costuma ser na semana santa, fica difícil procurar a melhor opção no meio do aperto: ”Falta de higiene existe em todo lugar e quando existe é porque há falta de cuidado. O principal problema aqui no Mercado Municipal é a falta de infra-estrutura”, revela o jornalista Álvaro Castro.

Pouco espaço para muita gente

Texto: Leonardo Vasconcelos
Fotografia: Francielle Couto St e Leonardo Vasconcelos
Pauta: Érika Rodrigues
Edição: Francielle Couto e Luciana Nascimento

Educação no trânsito é tema para conscientização entre jovens

No sinal vermelho, motoristas devem parar antes da linha de retenção

No sinal vermelho, motoristas devem parar antes da linha de retenção

Na manhã desta quarta-feira, 27, alunos de três escolas do município de Aracaju assistiram a uma palestra e uma apresentação teatral promovidas pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito, SMTT. Os eventos fazem parte da I Semana Municipal de Trânsito, que tem como tema “A juventude pode mudar a nossa história”.

Artistas interagem com alunos da plateia

Artistas interagem com alunos da plateia

A necessidade de investir na conscientização de crianças, adolescentes e jovens surgiu do alto índice de acidentes envolvendo pessoas nessa faixa etária. De acordo com a coordenadora de educação para o trânsito da SMTT, Mônica Liberato, “o maior número de vítimas possui entre 19 e 30 anos de idade. Orientando as crianças de hoje teremos jovens mais conscientes no futuro”, explica.

Mônica Liberato, Coordenadora de Educação para o Trânsito da SMTT

Mônica Liberato, Coordenadora de Educação para o Trânsito da SMTT

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, Denatran, cerca de 42 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de acidentes nas estradas brasileiras. Por isso, o Brasil fez um pacto com a Organização das Nações Unidas para reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2020.

Grupo de teatro simula uso de veículo no trânsito

Grupo de teatro simula uso de veículo no trânsito

Em Aracaju, não é difícil encontrar pessoas que não respeitam as leis de tráfego. Motoristas ignoram os sinais, ciclistas não utilizam as ciclovias e pedestres atravessam as ruas fora das faixas, dentre outras irregularidades cometidas. Essas infrações tornam-se mais constantes próximos a faculdades e universidades, onde a pressa e a desatenção acompanham muitos estudantes.

Parte dos universitários atravessa fora da faixa de pedestres, localizada a poucos metros

Parte dos universitários atravessa fora da faixa de pedestres, localizada a poucos metros

As ações educativas seguem até a quinta-feira, 28, envolvendo principalmente alunos de faculdades da capital e crianças em idade escolar. A iniciativa tem o apoio do professor de educação física, Admilson da Silva Oliveira. “É uma obrigação dos adultos ensinar às crianças como se comportar nas ruas”, afirma. E é delas que surge a esperança de mais educação e sabedoria nas estradas. “Quando crescer eu quero ser guarda de trânsito”, sonha o pequeno Lucas, de 11 anos.

Lucas quer ser guarda de trânsito

Lucas quer ser guarda de trânsito

Texto: Daniela Barbosa e Silvia Rodrigues

Edição: Daniela Barbosa e Silvia Rodrigues

Fotografia: Daniela Barbosa e Silvia Rodrigues

II Etapa do Campeonato Sergipano de Kart

Na tarde do ultimo sábado, 23, no kartódromo Emerso Fittipaldi, em Aracaju, ocorreu a segunda etapa do Campeonato sergipano de Kart. A competição que esta na sua 43º edição é organizada pela Associação Sergipana de Kart (ASK) e supervisão técnica de um representante da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Os competidores foram divididos em três categorias: Parilha, disputada em 33 voltas; Cadete, 15 voltas; e F4 com 35 voltas.

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O campeão da categoria Parilha foi o acreano de 23 anos, Carlos Henrique, que passou quase toda corrida em segundo lugar. A segunda colocação ficou com o atual campão nacional Rodrigo Vieira, que foi ultrapassado no fim da 30º volta. Já na categoria Cadete, reuniu competidores de 8 a 11 anos. Gustavo Resende, 8 anos, havia ganhado a  bateria não levou o titulo por ter sido desclassificado em função da perda de peso ao longo da corrida. O segundo colocado, Jorge Gama, com 9 anos, herdou a taça e o primeiro lugar no pódio. A  terceira e ultima categoria disputada no dia foi a F4 que teve como campeão Júlio Cesar, 44 anos.

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Para participar das competições oficiais de Kart são necessário alguns critérios, como por exemplo, serem associados entidade estadual filiada à Confederação Brasileira de Automobilismo. Devem ter entre acima de dezoito ou os menores também precisam que os pais tenham vínculo com a ASK. A terceira etapa ainda não tem data definida, mas a expectativa da organização e dos competidores é de que seja em breve. A adrenalina e dos corredores aumentam a cada etapa com a participação de mais adversários e maior presença de público.

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Júlio Cesar, representante do Conselho Fiscal/ASK , conta que a associação surgiu em 1970 com a principal função de desenvolver a prática do kartismo em Sergipe. No inicio, afirma que algo em torno de 14 associados fundaram a associação e organizaram as primeiras competições estadual. Atualmente a ASK possui cerca de 35.associdos. Ainda de acordo com Júlio César, a criação da ASK houve trouxe muitos benefícios que possibilitou alavancar o esporte em Aracaju. Antes, por exemplo, o kartódromo tinha suas instalações apenas se localizava na avenida Maranhão, zona norte da capital. Foi quando em 2005 o governo estadual garantiu mais um espaço na Orla da Atalaia. Isso deu mais visibilidade ao esporte.

Fotografia:  Camila Roberta

Edição: Carlos Alberto  e Whagner Alcântara

Texto: Camila Roberta e  José Leidivaldo

Pensamentos diferentes, comportamentos semelhantes

Numa onda de rock e balada, jovens aracajuanos mostram como se divertir nos finais de semana.

Um estilo de vida pop rock.
Um estilo de vida pop rock.

Vários são os modos que os jovens aracajuanos utilizam para se divertir na capital sergipana e o fruto disso é que a nossa cidade tem sido invadida por uma galera que compõe diversas tribos, com estilos diferentes que vão desde o vestuário, até a maneira de falar. Em meio a essa “aldeia global”, o modo de vida que vem ganhando cada vez mais espaço é o rock. Fugindo das regras da sociedade, jovens alternativos vivem de um jeito intenso e ousado. Seus integrantes, em sua maioria, usam roupas pretas, ouvem sons “pesados” e ingerem bebidas alcoólicas.

O grupo reúne-se no Shopping, onde se está as maiores diversidades de gêneros.
O grupo reúne-se no Shopping, onde se está as maiores diversidades de gêneros.
Calças largas, skate e roupas despojadas fazem o estilo dessa garotada.
Calças largas, skate e roupas despojadas fazem o estilo dessa garotada.

Em meio há todas essas atitudes, organizam seus próprios encontros nos principais pontos de entretenimento da cidade, como shoppings, orla, bares, boates e principalmente, o parque da sementeira, “point” de encontros alternativos que vem ganhando espaço. Esse tipo de entretenimento tornou-se uma tradição, já que segundo eles, existe uma carência de festas locais que priorizem seus gostos musicais.

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#Bike Um passeio pelo Parque faz bem à saúde.
#Bike Um passeio pelo Parque faz bem à saúde.

Estilo de vida

A jovem Daiane Andrade, que nasceu em São Paulo, mas permanece em solo aracajuano há um bom tempo, possui um estilo bastante diferente do comum. Segundo ela, seu modo de se vestir e seu estilo musical não se enquadram com o sergipano e nesse caso foi necessário se adaptar e fazer mudanças ao longo do tempo para não sofrer uma espécie de “rejeição cultural”. “Mas aos poucos, as pessoas estão ‘abrindo a mente’ e é por isso que estilos como o meu vem crescendo em Aracaju” afirma Daiane.

Daiane Andrade, possui um estilo bastante diferente do comum.
Daiane Andrade, possui um estilo bastante diferente do comum.

Para Lílian Acioli, estudante de design e amante do rock, não houve essa dificuldade de aceitação. Comunicativa e expressiva associa seu gosto musical ao modo de se vestir. Com óculos escuros, blusa da Guns N’ Roses, meias rasgadas e basqueteiras pretas, curte seus finais de semana junto com outros jovens de mesmo gosto musical, nos ambientes mais frequentados por ele.

Lílian Acioli, estudante de design e amante do rock

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Equipe: Alana Karolina, Caio Rodrigues, Leila Dolif, Miguel Carlos, Isadora Santos e Silas Brito

Restaurante Universitário – Motivo de protestos e comemorações

Protestos no Resun

Protestos no Resun

Com o fechamento do Restaurante Universitário para obras, desde o ano passado, muitos estudantes têm que recorrer aos restaurantes localizados nas proximidades da Universidade Federal de Sergipe. Uma alternativa que não agrada a maior parte destes estudantes. “É muito ruim, pois eu tenho que gastar mais que o triplo do que o normal e não tenho condições”, lamenta a estudante Michele Silva, que precisa almoçar todos os dias nos estabelecimentos do Bairro Rosa Elze.

Antônio Plácido, proprietário de restaurante

Antônio Plácido, proprietário de restaurante

 

Dona Valdereis Silva está satisfeita com o lucro

Dona Valdereis Silva está satisfeita com o lucro

Mas não são todas as pessoas que reclamam dessa situação. Os vendedores estão satisfeitos com o aumento da clientela, “Para nós é bom, pois o lucro é muito maior do que quando o Resun funcionava”, relatou Antônio Plácido, proprietário de restaurante na localidade. Por falar em aumento, a Dona Valdereis Silva precisou ampliar seu estabelecimento por conta da alta procura dos estudantes. “O antigo espaço não estava dando conta de tanta gente.”

Preço dos restaurantes é muito superior ao do Resun

Preço dos restaurantes é muito superior ao do Resun

 

Enquanto uns comemoram, a maioria se revolta com a situação atual. Segundo a estudante Maíra Almeida, a falta do Resun prejudica até no orçamento de outras contas: “É lamentável, às vezes fico sem saber se uso o dinheiro para almoçar ou para pagar a passagem de ônibus.”

As estudantes Michele Silva e Maíra Almeida reclamam do preço

As estudantes Michele Silva e Maíra Almeida reclamam do preço

Há mais de 10 meses sem funcionar, o Restaurante da Universidade é assunto polêmico. Nas vidraças do local existem frases com cobranças e protestos, escritas pelos estudantes que, na melhor das hipóteses, gastam seis vezes mais do que pagariam se o Resun estivesse funcionando. Procurados para falar sobre os andamentos das obras, os engenheiros não quiseram comentar sobre o assunto.

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Gabriela, Camila, Maria Beatriz, Adson e Ruhan

 

Pontos de ônibus em péssimas condições é uma realidade em Aracaju.

Em 2013, com o novo governo, tendo como foco a questão da mobilidade urbana, a promessa é de que, segundo a Secretaria Municipal de Transporte Terrestres (SMTT), haverá uma padronização do transporte público no município. Desde os ônibus até os pontos que estão espalhados pela cidade.

O ponto está localizado na Av. Gentil Tavares, em frente ao CEASA - Central de Abastecimento de Alimentos do Estado de Sergipe

O ponto está localizado na Av. Gentil Tavares, em frente ao CEASA – Central de Abastecimento de Alimentos do Estado de Sergipe.

Os aracajuanos esperam ansiosos por essas mudanças, pois eles tem sofrido  com alguns ponto de ônibus que etão em péssimo estado de conservação. Vários bairros tem  a presença de ponto de ônibus em  uma situação deplorável, sem condições nenhuma de oferecer “conforto” aos moradores.

O ponto está localizado na Rua Salmeron, Bairro Siqueira Campos

O ponto está localizado na Rua Salmeron, Bairro Siqueira Campos.

Como um dos vários exemplos que serão mostrados aqui, esse está localizado no bairro Siqueira Campos e tem trazido inúmeros transtornos aos moradores, é o que disse o segurança Wellignton, que usa o ponto diariamente “há muito tempo esse ponto está nessas condições, as pessoas reclamam, devido ao sol e à chuva as pessoas as vezes ficam do outro lado da rua. Devido a falta da sombra que o ponto não oferece, pois o teto não existe, o calor deixa as pessoas que chegam preparadas para ir ao trabalho suadas” e ainda afirma, “existem outros pontos nessa mesma situação”.

O ponto está localizado na Av. Desembergador, Bairro Cirurgia, problema em uma das partes do teto.

O ponto está localizado na Av. Desembergador, Bairro Cirurgia, problema em uma das partes do teto.

Wellinton tem razão. Existem e muitos pontos em condições inaceitáveis. A SMTT afirma, no entanto, que ainda não tem como precisar quais são problemas e onde estão localizados. Dizer que não sabe aonde estão localizados e quais os problemas não é um discurso convincente para os aracajuanos, pois é apenas observar algumas ruas e avenidas bem conhecidas da população e observará pontos em situação de desgaste.

Sem as partes completa do teto o ponto fica localizado na Av. Augusto Franco, em frente ao Residencial Morada das Mangueiras

Sem as partes completas do teto: o ponto fica localizado na Av. Augusto Franco, conhecida como Av. Rio de Janeiro, em frente ao Residencial Morada das Mangueiras.

Os que os moradores desejam é que a SMTT seja breve  nos mapeamentos que tem sido realizados para resolver esse problema. Afinal ficar embaixo de um ponto de ônibus, nessas condições , não é aceitável, já que pagamos impostos para termos condições dignas de cidadania.

Ponto com ferrugem localizado na Rua da Frente, um dos cartão postal de Aracaju.

Ponto com ferrugem localizado na Rua da Frente, um dos cartão postal de Aracaju.

A cidade que tanto se preocupa com turismo, mantêm no centro da cidade vários pontos em situações vergonhosas.

Ponto Rua da Frente, com acentos quebrados e ferrugem.

Ponto Rua da Frente, com acentos quebrados e ferrugem.

Muitos deles além do ferrugem, estão sem os bancos, as cadeiras estão quebradas, alguns nem cadeiras possuem, padronização zero. A SMTT afirma que a ideia é trazer os exemplos de outros estados, como Goiânia, para a realidade de Aracaju. Mas informa que ainda não há previsão de quando após o levantamento de informações, serão postas em prática essas medidas. Contudo, é bem provável que exista algum encaminhamento ainda neste semestre.

Alunos: Gleiceane Silva, Irlan Simões, Maria Cristiane e Vinicius Oliveira

Cresce a procura por carteiras de trabalho e empregos formais em Aracaju

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CEAC do Riomar recebe muitos interessados na emissão de carteiras de trabalho.

A ideia de um trabalho estável e que respeite os direitos dos seus empregados interessa a muita gente, tanto a quem está ingressando no mercado de trabalho quanto a quem já ocupa um emprego informal. É pensando nisso que, quase todos os dias, nos horários de funcionamento do Núcleo de Apoio ao Trabalhador (NAT), no CEAC do Shopping Riomar, um grande número de pessoas se dirige aos balcões de atendimento para requerer a emissão de suas Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS). O documento garante acesso a direitos trabalhistas, como seguro-desemprego, benefícios da Previdência e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo funcionários, a movimentação é mais intensa no período da tarde e a procura é grande por parte da população mais jovem.

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Filas reúnem desde novos trabalhadores a antigos, migrando para a formalização.

Segundo dados do IBGE, publicados na tabela de Indicadores Sociais de 2012, 56% das pessoas com mais de 16 anos possui empregos formais. No ano anterior, 1,94 milhão de empregos com carteira assinada foram gerados em todo o país. Embora o número de pessoas trabalhando na informalidade ainda seja elevado – um total estimado de 44,2 milhões, entre homens e mulheres – esses dados refletem uma evolução na regulamentação da mão de obra brasileira. Em comparação com o início da década, quando o percentual de empregados com carteira assinada era de 43,3%, os números representam um aumento de 10,7%. No estado de Sergipe, os indicadores registrados ainda são inferiores à media nacional, com apenas 41,2% de pessoas na formalidade. Mas a busca pelos seus direitos tem aumentado também na região.

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O atendimento ocorre pela manhã e à tarde, das 7h15 às 17h45.

É o caso de Andreia, 19 anos, que começou a trabalhar informalmente há alguns meses e só agora decidiu requerer a sua carteira de trabalho. Mesmo sem a exigência dos patrões, ela entendeu a necessidade e a importância de ter o seu trabalho regularizado junto aos órgãos competentes: “(a iniciativa) foi minha mesmo e o motivo (da procura) são os benefícios que traz ter um emprego de carteira assinada.” O mesmo ocorreu com Daiane, também de 19, embora por motivos diferentes. A estudante, que acaba de ingressar na Universidade Federal de Sergipe, nunca trabalhou e afirma não ter nenhum emprego em vista no momento. Apesar disso, também estava retirando a sua CTPS, mas por questões burocráticas, para atender aos requisitos de um plano de saúde.

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Muitos brasileiros já deixaram a informalidade para trabalhar com carteira assinada.

O serviço de expedição da carteira de trabalho é gratuito. Pode ser solicitado
por pessoas a partir de 14 anos, sendo que os menores de idade entre 14 e 16
anos só podem ser contratados como aprendizes, sob a responsabilidade do
empregador. Estrangeiros naturalizados brasileiros também podem solicitar a
CTPS, através dos mesmos procedimentos e com a exigência dos mesmos documentos: RG ou certidão de nascimento ou de casamento ou carteira do conselho profissional, CPF, foto 3×4 recente e comprovante de residência. Em Aracaju, além do CEAC do Shopping Riomar, o serviço é prestado nas seguintes unidades: Núcleo de Apoio ao Trabalhador, no bairro São José, Delegacia Regional do Trabalho (DRT), CEAC da Rodoviária, na Zona Norte, e na unidade itinerante do CEAC.

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Serviço é realizado gratuitamente em vários pontos da cidade.

Grupo: Allan Jones, Baruc, Daniel e Jamile.

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Um saque no tênis

Rede, bolas e saibro

Rede, bolas e saibro

Professor aplicando treino

Professor aplicando treino

Entre tantas atrações oferecidas na Orla da Atalaia, a Federação Sergipana de Tênis pode passar despercebida. Localizada próxima à Praça de Eventos, a Federação conta com um complexo de 10 quadras disponíveis para a população. Além das quadras rápidas, o tradicional saibro marca presença.

Sem elas não há tênis

Sem elas não há tênis

Bolas, bolas, amarelas

Bolas, bolas, amarelas

Para utilização das quadras é necessário se tornar mensalista. O valor de 50 reais é cobrado pra o uso sem limitações. Para aqueles que necessitam ou se interessam em aprimorar seu jogo, aulas são disponíveis. Os professores cobram em média 160 reais por mês, na realização de 2 aulas semanais.

A plasticidade do saque

A plasticidade do saque

Um desses professores, o funcionário aposentado da Petrobras Luiz Gonzaga de Melo, fez questão de falar mais sobre sua história no tênis e sua contribuição para o esporte no estado. 68 anos de idade, 27 deles dedicados a disseminar a prática esportiva, Luiz conta que mesmo sem contar com muito apoio de governantes e da imprensa em geral, o tênis sergipano tem potencial para produzir talentos. Segundo ele, não é difícil revelar atletas, difícil é mantê-los no topo. “Não existe um trabalho de manutenção, de aproveitar o que foi deixado pelos que passaram”, diz Luiz.

Bola lá, bola cá

Bola lá, bola cá

Garoto agrupando bolas na raquete

Garoto agrupando bolas na raquete

Luiz também quebra com a máxima de que tênis é um esporte de elite. “Não precisa de muito (dinheiro) para jogar, difícil é competir em alto nível”. Ele mesmo tem iniciativas de acesso ao esporte para crianças carentes.

Braço firme

Braço firme

Luiz Gonzaga. O tenista.

Luiz Gonzaga. O tenista.

O tênis pode ainda não ser um esporte para todos no Brasil, pode ser um esporte que atinja um número restrito de pessoas. Dificilmente haveram outros Gugas para fomentar a prática e levá-la a outro nível. Ainda assim, o esporte tem seu espaço e o número de praticantes é considerável.

Foco e talento: requisitos para um bom tenista

Foco e talento: requisitos para um bom tenista

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