Arquivo da categoria: Cultura

Uma pequena chama de Lampião

Virgulino Ferreira da Silva, popular Lampião, o Rei do Cangaço, é uma figura notória da cultura história nordestina. Era tido como herói por dividir com os pobres os produtos que cometia contras os ricos, mas, também, vilão pela crueldade com matava seus inimigos.

Gravuras retratando Lampião, produzidas por Nivaldo Oliveira, artista local

Gravuras retratando Lampião, produzidas por Nivaldo Oliveira, artista local

Espingardas e punhais eram armas das quais fazia uso para cometer os roubos, assassinatos e lutar contra a polícia. Uma mostra se encontra em exposição para os turistas no Museu de Sergipe, localizado na Praça São Francisco, São Cristóvão, no estado onde ele e seu bando tiveram a trajetória interrompida por uma emboscada policial.

Espingardas usadas por Lampião e seu bando

Espingardas usadas por Lampião e seu bando

Punhais da tropa de Lambião

Punhais da tropa de Lampião

Além da parte bélica, existem peculiaridades do cotidiano de Lampião, como bolsas que ele produzia para transportar objetos e um exemplar de uma máquina de costura da qual ele fazia uso nas suas confecções.

Gravuras sobre sertão onde Lampião viveu

Gravuras sobre sertão onde Lampião viveu

Escultura de Lampião

Escultura de Lampião

Esculturas de Lmpião e sua mulher, Maria Bonita

Esculturas de Lampião e sua mulher, Maria Bonita

Bornal confeccionado por Lampião

Bornal confeccionado por Lampião

Máquina de costura usada por Lampião

Máquina de costura usada por Lampião

Cordéis e livros que tratam da história de Rei do Cangaço também compõe o acervo, esculturas de madeira, assim como gravuras feitas por Nivaldo Oliveira, artista de São Cristóvão.

Literatura sobre Lampião

Literatura sobre Lampião

Pauta: Geise Cruz

Produção: Fernando Moreira

Texto: Luzia Nunes

Fotos: Samara Pedral

Orlinha do bairro Industrial: Atrás da ponte, ao lado do rio, no meio do povo

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“Se Aracaju tem a Orlinha do Pôr do Sol, o bairro Industrial tem a do nascer do sol”. Quem afirma é o Guarda Municipal Lima Almeida. O servidor trabalha no local há aproximadamente 8 anos e se sente privilegiado em diariamente acompanhar a rotina matutina de trabalhadores e observar a visita vespertina, periódica ou ocasional, de pessoas que vem se reenergizar com a brisa do Rio Sergipe.
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É hoje um dos cartões postais mais populares da zona norte de capital. Em toda a extensão possui restaurantes, bares quiosques, centro de cultura e arte, parques infantes, quadras de esporte. Não está na rota dos pacotes das empresas de turismo. Não é prioridade nas propagandas oficiais estatais . Passa ao lado das politicas dos governos de plantão. Ainda assim, tem a beleza peculiar e majestosa que a Natureza oferece. Tem um quê de romantismo. Algo de pitoresco. A rebeldia de um lugar que deveria ser marginalizado. A semelhança entre a estrutura física da Orlinha do bairro Industrial, a população de seu entorno e o público que a visita é a miscelânea perfeita do direito sagrado (quem sabe profano?) de se desafiar.
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Quando foi revitalizada em 2004, a Orlinha tinha uma finalidade: criar um espaço de lazer para a população da zona norte de Aracaju. Seria algo como: vamos criar um local domesticado para a população da zona norte não queiram (ou não possam) vir às áreas nobres ocupar o “olimpo” da nobreza aracajuana. Eles não entendem que ZONA NORTE nada tem a ver com ZONA da MORTE. Burocratas que sentem o preconceito mesquinho de que ainda não saiu do casulo da mediocridade.
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“Eu não conheço ainda a Orlinha”, afirma o desavisado.
“Não é local seguro”, desiste o inseguro.
“O que tem de belo lá?”, questiona o incrédulo.
“Prefiro locais mais chiques”, diz a vazia patricinha.
Esse festival de preconceitos não condizem coma realidade e a beleza do local. O casal. A criança. O pequeno cãozinho. Os comerciantes. A professora. Os namorados. Os curiosos. O povo se encontra na orlinha (palavra moderna para se dizer praça). O rio assiste a tudo e a brisa abençoa quem visita a extensão a beira rio.
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Em tempos de capitalismo (selvagem para uns, liberal para outros), a pequena orla gera emprego e renda. A garçonete Ana Cléia comemora. “ Oferecemos música popular brasileira para os frequentadores, comida suculenta e tentamos atender nossos clientes com máxima atenção. Não fazemos distinção se é turista ou morador do bairro. A periferia também pode se divertir”, afirma.
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A professora universitária Maria Isidória é uma entusiasta e assídua frequentadora. “Desde que cheguei a Aracaju para lecionar no Departamento de Agronomia da Universidade Federal de Sergipe, comecei a procurar locais turísticos. O engraçado é que a Orlinha não constava nem na rota das operadoras de turismo, nem nas inserções de propaganda dos governos. Quando descobrir, passei a frequentar e sempre indico aos meus amigos”, testemunha o professora.
O fim de tarde chega. A noite prepara seu espetáculo. O palco está pronto. O som mavioso do vento é lentamente silenciado pelas caixas de som dos estabelecimentos comerciais. A sombra da ppnte e o brilho das luzes refletem nas águas dor rio. É a Orlinha do bairro Industrial. É gente querendo diversão.
Em tempos de geração X ou Y, tem quem prefira ver a vida pela janela. A janela moderna de um computador. Preso no quarto, vendo “ a banda passar”.
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#partiuorlinha #orlinhasualindameame #sóvaiquemveio
Fotografia e Edição: Carlos Alberto A. Lima 
Texto: Camila Roberta, José Leidivaldo e Whagner Alcântara

Aracaju recebe o III Festival Sergipano de Teatro

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Peça Nó em Pingo D’água é uma das atrações do festival.

Desde a última quarta-feira (27 de março) até o dia 9 de abril, está em cartaz o III Festival Sergipano de Teatro, com uma variada programação de peças da dramaturgia local. Nossa equipe de reportagem esteve na Praça Fausto Cardoso e acompanhou de perto o espetáculo Dando Nó em Pingo D’água, da companhia teatral “Eitcha!”. A comédia aposta em uma interação maciça com o público, com um humor escrachado e críticas ácidas, aproximando-se da realidade dos espectadores por meio de referências a assuntos atuais, desde a redução da tarifa de energia até os hits da internet “Passinho do volante” e “Nada, nada, nada”. Com atuações de alto nível e riso garantido, a peça atraía a atenção do público do início ao fim, e o número de pessoas no local crescia no decorrer da apresentação.

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Izaque Galvão, representante do Departamento de Artes Cênicas da Secult.

Izaque Galvão, do departamento de artes cênicas da Secult, afirmou que “o governo tem a responsabilidade de solidificar o Festival”. Segundo ele, a iniciativa surgiu do movimento organizado da sociedade através do SATED, do Fórum de Artes Cênicas e do governo, e o principal desafio dessa edição é conseguir patrocinadores. Ele reforçou que não existem mais diferenças entre quem mora no interior e quem mora na capital. Há ainda a deficiência da formação, mas as dificuldades são as mesmas e com a internet tudo está mais próximo, inclusive o incentivo. “Hoje não tem lamentação. Porque se tiver pessoas interessadas, fica ainda mais fácil”. E completou: “O festival é a culminação da produção cultural do ano.”

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Euler Lopes, ator do grupo teatral A Toa Lona, que também participa do evento.

Mas o encontro deste ano, cujo foco é o circo, ainda aponta dificuldades para o teatro sergipano. Euler Lopes, ator, pertencente ao grupo de teatro A Toa Lona, que irá se apresentar no próximo domingo (7) com a peça “O Vômito”, revela que o festival não atingiu plenamente as expectativas: “Este ano é um festival menor. Não tem oficinas, não tem intercâmbio. A classe perde e o público também”. Comenta ainda que “o festival é importante para se conhecer.” Contudo, avalia que existe uma carência de investimento em Sergipe no setor da formação. “Precisa de um pouco mais de profissionalização. Tem bons atores, mas falta a parte técnica”, defende.

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Eloisa Galdino, secretária de estado da cultura de Sergipe.

Outros setores, no entanto, demonstram mais otimismo. Eloisa Galdino, secretária de estado da cultura, reforça que o Festival Sergipano de Teatro marca o movimento das artes cênicas do estado e consolida o trabalho desenvolvido no ano. Segundo ela, o festival dialoga com a democratização do acesso, permitindo que qualquer um acompanhe os espetáculos. Ainda segundo Eloisa, a maior vitória é o evento ser uma política de estado. “O governo Déda pode passar, mas o festival fica”. O grande motivo de não serem feitos mais espaços como esses, acredita, é a escassez de recursos para a cultura. Quanto às políticas públicas voltadas para o interior de Sergipe, a secretária responde: “Avançamos bastante. É um processo natural, mas lento.”

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Eliana Araújo e a sua neta Karen prestigiam o festival pelo segundo ano seguido.

Alheio às dificuldades de produção, o público se diverte com os espetáculos. A enfermeira Eliana Araújo, de 66 anos, levou a neta Karen, de 8, pela segunda vez ao festival. Como no ano anterior, as duas optaram por uma peça de comédia. Para Eliana, a “importância (do festival) é fundamental em termos de cultura,  porque passa esse conhecimento para as crianças”. Ainda segundo a avó, falta incentivo nos colégios públicos e particulares para esse tipo de arte, pois o teatro ainda é muito caro. “Ninguém tem condições de pagar 40, 50 reais (em um ingresso)”, argumenta. Para a pequena Karen, o espetáculo é “legal e interessante” ela viria todo final de semana, se pudesse. “Eu gosto dos atores, da peça. Me faz rir”, revela com um sorriso.

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André Santana, o “Policárpio” da peça Dando Nó em Pingo D’água.

Ed Soares, 30 anos, artista, comenta após o espetáculo que a importância do festival está justamente nessa proximidade com o público. Segundo ela, há alguns problemas com a narrativa: “Às vezes, caem nos estereótipos, fazem movimentos pornográficos (ou que remetem a isso), mas isso é útil para atingir mais as pessoas”. Para outro ator, André Santana, de 34 anos, que interpretou o personagem Policárpio na peça Dando Nó em Pingo D’água, “o festival serve como vitrine, divulgação do espaço”. Ele defende que é preciso mais espaços como esse, mas que o problema não é falta de apoio e sim de produtores eficientes. “Falta capacitação dos produtores culturais. Bons artistas, boas ideias e bons produtos culturais nós temos”, ressalta.

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O festival deste ano se encerra no dia 9 de abril, terça-feira.

Para quem quiser conferir o evento, basta ficar de olho na programação, disponível no site da Secretaria de estado da cultura de Sergipe (http://cultura.se.gov.br/destaques/festival-de-teatro-acontece-de-27-de-marco-a-9-de-abril). A entrada é gratuita e os espetáculos acontecem, em sua maioria, à tarde (às 15 ou 16 horas) e à noite (às 20h), em vários pontos da capital, até a próxima terça-feira, quando as cortinas se fecham. Ao menos, por enquanto. Afinal, se depender do esforço e do talento dos artistas sergipanos, mesmo diante das dificuldades técnicas, o festival seguirá firme pelos próximos anos. E o final, sejam as peças comédias ou tragédias, reservará sempre um sorriso de satisfação. Pois, nas palavras do dramaturgo mais famoso da história, tudo está bem quando termina bem.

Fotos: Allan Jonnes; Produção: Baruc Martins; Edição: Jamile Oliveira; Texto: Daniel Martins.

Sebos sobrevivem em pleno centro de Aracaju

Sebos ainda são raros em Aracaju

Sebos ainda são raros em Aracaju

Milhares de pessoas passam diariamente pelo centro comercial de Aracaju e muitas não fazem ideia do “tesouro” que há nele, principalmente nas ruas Santa Luzia e Estância. A fachada, com um nome bem sugestivo, Dinossauro, é a dica de que naquele local funciona um sebo. Essa expressão é popular e significa local onde se vendem livros, revistas, quadrinhos e até mesmo discos de vinil (LPs) usados e com preços bem acessíveis. O problema é que nem todos sabem da existência desses locais, onde se encontram peças raras que permanecem lutando para não serem extintas pelo impacto do tempo.

Livros clássicos dividem o espaço com títulos desconhecidos

Livros clássicos dividem o espaço com títulos desconhecidos

O proprietário do sebo, Manoel Bonfim, afirma que vender livros usados é um bom negócio, mas que não há muita venda devido à falta do cultivo da leitura nas pessoas, sendo que a procura maior é apenas pelos livros para concurso, vestibular e didáticos. “Em Aracaju, não há uma tradição desses locais como há em grandes cidades como São Paulo, Salvador e Recife. Por isso é tão difícil encontrar aqui na cidade lugares como esse”, afirma Manoel, que sobrevive da venda dos livros há sete anos, desde sua aposentadoria como repórter fotográfico.

Depois de aposentado, Manoel dedica seu tempo ao sebo

Depois de aposentado, Manoel dedica seu tempo ao sebo

Outro ponto do centro que se pode encontrar livros usados é em meio a praça Teóphilo Dantas, mais conhecida como praça da Catedral, onde o sebista Michel de Albuquerque compra, lê e revende por hobby. Nela, os livros ficam dispostos no chão para tentar chamar a atenção de quem passa. Estratégia que, segundo ele, nem sempre dá certo. “O brasileiro não possui uma cultura de leitura e, por isso, não tem o hábito de prestar atenção em livros”, reclama.

Na Praça Teóphilo Dantas os livros ficam no chão, alguns deles no sol

Na Praça Teóphilo Dantas os livros ficam no chão, alguns deles no sol

Os sebos ajudam a colocar em circulação livros usados e em bom estado, que podem ser reaproveitados por outras pessoas, ganhando uma nova utilidade. Os valores são bem mais acessíveis se comparado aos livros que se encontram no mercado, além de ser uma boa opção tanto para o bolso quanto para o cérebro.

 

Texto: Silvia Rodrigues

Edição: Daniela Barbosa

Fotografia: Daniela Barbosa e Silvia Rodrigues

Feira de artesanato em Aracaju tem movimento sazonal

          A tradicional feira de artesanato, que ocorre de segunda aos sábados, das 8h às 18h, há mais de 20 anos, na Praça Olímpio Campos, a Praça da Catedral, tem movimento sazonal.

Visão ampliada da feira

Visão ampliada da feira

     Na praça, são vendidas diferentes formas de artesanato, a partir do tecido e em madeira, que são produzidos por artesãos do interior do Estado.

Senhoras interessadas nos bordados

Senhoras interessadas nos bordados

Toalha bordada

Toalha bordada

     Segundo a comerciante Anahi, que vende no local desde 2006, a vendagem é razoável, porém, é no período de férias, quando o Estado é “invadido” por turistas, que as vendas aumentam. A comerciante também destacou outras épocas, que movimentam a economia no local, por exemplo, o Pré-caju e o São João, que atraem muitos turistas.

Banca de chapéus

Banca de chapéus

Diversidade de artigos

Diversidade de artigos

      A movimentação na praça é bastante intensa, mas, não o suficiente para intimidar os ladrões, que roubam mercadorias a luz do dia, segundo a comerciante Rosa, que tem 20 anos de trabalho dedicado. “Só Deus para nos livrar do mal”, acrescentou Dona Rosa.

        Quando perguntamos sobre o interesse dos sergipanos nos artigos que lá são comercializados, Dona Rosa nos disse que na grande maioria das vezes são apenas os turistas que compram.

Banca da Dona

Banca da Dona Rosa

     Quando os turistas chegam para comprar, muitas vezes, não enxergam o “outro lado”. As barracas por exemplo, em alguns casos estão enferrujadas, com madeira cortada e com a lona suja. Para completar, o local não possui lixeiras.

Bancas com defeitos

Bancas com defeitos

Falta de segurança

     A feira é o sustento de muitos comerciantes, que utilizam a renda como fonte auxiliar, ou até mesmo como fonte principal. Porém, a insegurança no local assusta e afasta os turistas.O local é bastante frequentado por usuários de drogas e mendigos, que circulam no local da feira ou em suas adjacências. A comerciante Dona Rosa ressaltou a necessidade de ronda policial no local.

Mendigos na praça

Mendigos na praça

Concorrência

     Outro ponto, que se destaca por sua estrutura ornamental, é o prédio do Centro de Turismo de Comercialização Artesanal, que além da sua grande importância, possui um vasto material artesanal, que alguns casos, compete, diretamente, com a feira da praça.

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Entrada do Centro de Turismo

Regiane Sá, Keizer Santos, Jessica Feitosa, Marília Santos, Laize Letícia e Aline Silva.

As músicas, a alegria e as crianças de um certo Zé

Casa do Zé ensaia para apresentação no Teatro Atheneu

Casa do Zé ensaia para apresentação no Teatro Atheneu

Na tarde do último sábado, 02 de março, a Teatro Atheneu abriu suas portas para o publico infantil. O grupo musical A Casa do Zé, apresentou um espetáculo lúdico e poético para crianças e jovens de oito a oitenta anos. A divertida ciranda musical, por alguns instantes, eliminou as barreiras físicas do teatro dividido: palco e poltronas confundiam-se. Ali, naquele espaço, se materializou uma casa. “A Casa do Zé”. O repertório permitiu às crianças viajar através das notas musicais e dos acordes, como se fosse um conto de literatura fantástica. As vozes e os instrumentos musicais transformaram-se numa simbiose poética em que os cânticos abriam um portal mágico no qual as crianças e seus pais cantaram, cantarolaram, brincaram se recusam a entrar no mundo áspero e agridoce dos adultos.

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Com quase 18 anos de carreira o grupo faz história na cena musical sergipana.  Composto por João Ricardo, Papi, Igor Costa, Kátia Gouveia, Martha santos, Rafael Jr. Eduardo Monte Santo e Anabel Vieira, a banda contagiou a molecada através de músicas de outras primaveras, mas também valorizaram cantigas mais “modernas”. Já durante os ensaios os cantores e instrumentistas aprimoravam o que mostrariam durante o espetáculo. Uma nota musical a mais – ou a menos, a ordem das canções, a sincronia e a harmonia da múltipla voz que possui. Não poderiam errar. Aliás, a arte possui licença e liberdade para não se prender a tais fenômenos. Tudo é permitido. Cante bem alto e dance, dance. Esse foi o lema.

O aplauso foi um pacto manifesto de aprovação. O brilho no olhar, o sorriso no rosto e os movimentos no corpo significou a sincronia perfeita entre dois mundos: o da arte, da criançada, da despreocupação; e o dos adultos que ousaram voltar a ser criança, por alguns infinitos minutos. Meninos e meninas assumiram naquele momento o mais puro sentido que essa palavras posso passar. Durante o espetáculo foi  permitido viajar em um “Trenzinho”, ou ter a fantástica companhia de “Dona Carochinha e Outras Histórias”. Se o show acabaria? Claro que não! Horas e minutos são invenções sociais, coisa que a infância não admite. Continua em casa, na sala de aula com o coleguinha, antes de dormir, e mesmo durante os sonhos. A arte, a música é atemporal, assim como a música. Assim como “ A casa do Zé”.

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O próximo desafio do grupo será o lançamento de um novo espetáculo denominado “A Arca de Noé”, no qual fará uma homenagem ao centenário do poeta brasileiro Vinícius de Moraes. Esperado pelas crianças e os amantes da bela interpretação das cantigas  infantis, A Casa do Zé continuará sintetizando o mais belo sentido da palavra música. As crianças aplaudem. A agradece.

Texto: José Leidivaldo

Fotografia: Carlos Alberto Alves Lima

Edição: Camilla Roberta

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Sopros no centro

No fim da tarde do dia 28 de março foi realizada no Centro de Aracaju uma apresentação pública da Orquestra da Polícia Militar de Sergipe.

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O evento, que aconteceu num dos pontos do calçadão da rua João Pessoa, marcou a comemoração dos 178 anos da PM da capital sergipana.

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Todos os anos a Orquestra faz essa apresentação no Palácio-Museu Olímpio Campos, mas, segundo o Sargento Figueiredo, especialmente este ano o comando da PM resolveu presentear a população aracajuana com o concerto num ambiente aberto.

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Diante da novidade, a recepção do público que estava acomodado em cadeiras, foi de grande surpresa e admiração. Os espectadores, em especial pessoas idosas, puderam passar uma tarde no movimentado comércio do centro ao som de músicas populares brasileiras.

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Ao final, foi tocado o Hino da Polícia Militar e Sergipe, seguido de muitos aplausos e congratulações.

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