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Seleção de basquete da UFS em ritmo de desafio

É com muita energia e descontração que a turma do basquete da UFS vem treinar. Duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, a equipe se reúne no Ginásio do Departamento de Educação Física, no Campus de São Cristóvão.

Treino de basquete

Treino de basquete

E entre um salto e lançar de bola está a estudante de Educação Física Gisele Lima, 22 anos. Desde 2010 na seleção universitária, a atleta já participou de diversos campeonatos. A equipe feminina, da qual faz parte é composta por 12 participantes, menor que a masculina. Mas o que falta em número sobra em fôlego, pois as meninas mandam ver na cestinha.

  Gisele Lima, 22 anos, estudante de Educação Física, em ação

Gisele Lima, 22 anos, estudante de Educação Física, em ação

Convidando universitários interessados na prática do basquete, a equipe almeja novos desafios para 2013. A Super Copa Nordeste é o primeiro deles e terá início no dia 14 desse mês.

Pré-treino

Pré-treino

A novidade da vez é que a UFS sediará nesse ano os Jogos das Universidades Federais. Uma oportunidade para os atletas veteranos mostrarem seu talento e um estímulo para aqueles que estão começando.

Cesta!

Cesta!

O estudante do curso de Física, André dos Santos, 18, é um desses iniciantes. Para sair um pouco da rotina e aliviar o estresse foi que André resolveu treinar basquete. E depois de suar a camisa no treino, André diz: “Vou para a aula um pouquinho suado, mas vale a pena!”.

André dos Santos, 18, estudante de Educação Física.

André dos Santos, 18, estudante  de Física.

Assim como o André, Eric Rocha, 19, e João Souza, 19, estudantes de Ciências da Computação começaram nos treinos. Eric já jogou basquete no ensino médio, mas há algum tempo estava sem praticar. Já João, pratica outros esportes como vôlei e natação, para ele o esporte é importante para seu condicionamento físico e sua saúde. À diferença de Eric, João pretende se firmar na seleção e no esporte.

 Eric Rocha, 19, Ciências Sociais

Eric Rocha, 19, Ciências Sociais

Para Gisele, o maior objetivo da prática de esportes é permitir o inter-relacionamento das pessoas, a construção de valores coletivos e do respeito ao próximo. Ela ainda destaca, “Nossa missão é que as pessoas venham aprender”, finaliza.

No garrafão

No garrafão

Os interessados em participar dos treinos podem entrar em contato com a equipe pelo e-mail basquetebolufs@gmail.com, ou comparecer num dos treinos, terças e quintas-feiras às 19hs no Ginásio de Educação Física.

Pauta: Geise Cruz

Reportagem: Samara Pedral

Texto: Fernando Moreira

Fotos: Luzia Nunes

II Etapa do Campeonato Sergipano de Kart

Na tarde do ultimo sábado, 23, no kartódromo Emerso Fittipaldi, em Aracaju, ocorreu a segunda etapa do Campeonato sergipano de Kart. A competição que esta na sua 43º edição é organizada pela Associação Sergipana de Kart (ASK) e supervisão técnica de um representante da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Os competidores foram divididos em três categorias: Parilha, disputada em 33 voltas; Cadete, 15 voltas; e F4 com 35 voltas.

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O campeão da categoria Parilha foi o acreano de 23 anos, Carlos Henrique, que passou quase toda corrida em segundo lugar. A segunda colocação ficou com o atual campão nacional Rodrigo Vieira, que foi ultrapassado no fim da 30º volta. Já na categoria Cadete, reuniu competidores de 8 a 11 anos. Gustavo Resende, 8 anos, havia ganhado a  bateria não levou o titulo por ter sido desclassificado em função da perda de peso ao longo da corrida. O segundo colocado, Jorge Gama, com 9 anos, herdou a taça e o primeiro lugar no pódio. A  terceira e ultima categoria disputada no dia foi a F4 que teve como campeão Júlio Cesar, 44 anos.

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Para participar das competições oficiais de Kart são necessário alguns critérios, como por exemplo, serem associados entidade estadual filiada à Confederação Brasileira de Automobilismo. Devem ter entre acima de dezoito ou os menores também precisam que os pais tenham vínculo com a ASK. A terceira etapa ainda não tem data definida, mas a expectativa da organização e dos competidores é de que seja em breve. A adrenalina e dos corredores aumentam a cada etapa com a participação de mais adversários e maior presença de público.

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Júlio Cesar, representante do Conselho Fiscal/ASK , conta que a associação surgiu em 1970 com a principal função de desenvolver a prática do kartismo em Sergipe. No inicio, afirma que algo em torno de 14 associados fundaram a associação e organizaram as primeiras competições estadual. Atualmente a ASK possui cerca de 35.associdos. Ainda de acordo com Júlio César, a criação da ASK houve trouxe muitos benefícios que possibilitou alavancar o esporte em Aracaju. Antes, por exemplo, o kartódromo tinha suas instalações apenas se localizava na avenida Maranhão, zona norte da capital. Foi quando em 2005 o governo estadual garantiu mais um espaço na Orla da Atalaia. Isso deu mais visibilidade ao esporte.

Fotografia:  Camila Roberta

Edição: Carlos Alberto  e Whagner Alcântara

Texto: Camila Roberta e  José Leidivaldo

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Um saque no tênis

Rede, bolas e saibro

Rede, bolas e saibro

Professor aplicando treino

Professor aplicando treino

Entre tantas atrações oferecidas na Orla da Atalaia, a Federação Sergipana de Tênis pode passar despercebida. Localizada próxima à Praça de Eventos, a Federação conta com um complexo de 10 quadras disponíveis para a população. Além das quadras rápidas, o tradicional saibro marca presença.

Sem elas não há tênis

Sem elas não há tênis

Bolas, bolas, amarelas

Bolas, bolas, amarelas

Para utilização das quadras é necessário se tornar mensalista. O valor de 50 reais é cobrado pra o uso sem limitações. Para aqueles que necessitam ou se interessam em aprimorar seu jogo, aulas são disponíveis. Os professores cobram em média 160 reais por mês, na realização de 2 aulas semanais.

A plasticidade do saque

A plasticidade do saque

Um desses professores, o funcionário aposentado da Petrobras Luiz Gonzaga de Melo, fez questão de falar mais sobre sua história no tênis e sua contribuição para o esporte no estado. 68 anos de idade, 27 deles dedicados a disseminar a prática esportiva, Luiz conta que mesmo sem contar com muito apoio de governantes e da imprensa em geral, o tênis sergipano tem potencial para produzir talentos. Segundo ele, não é difícil revelar atletas, difícil é mantê-los no topo. “Não existe um trabalho de manutenção, de aproveitar o que foi deixado pelos que passaram”, diz Luiz.

Bola lá, bola cá

Bola lá, bola cá

Garoto agrupando bolas na raquete

Garoto agrupando bolas na raquete

Luiz também quebra com a máxima de que tênis é um esporte de elite. “Não precisa de muito (dinheiro) para jogar, difícil é competir em alto nível”. Ele mesmo tem iniciativas de acesso ao esporte para crianças carentes.

Braço firme

Braço firme

Luiz Gonzaga. O tenista.

Luiz Gonzaga. O tenista.

O tênis pode ainda não ser um esporte para todos no Brasil, pode ser um esporte que atinja um número restrito de pessoas. Dificilmente haveram outros Gugas para fomentar a prática e levá-la a outro nível. Ainda assim, o esporte tem seu espaço e o número de praticantes é considerável.

Foco e talento: requisitos para um bom tenista

Foco e talento: requisitos para um bom tenista

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heskey® é composto por Gustavo Monteiro, Marcel Andrade, Pedro Henrique Ferreira, Saullo d’Anunciação e Victor França.

Esporte e Saúde ao Ar Livre

A academia de ginástica é fenômeno moderno. No entanto, a prática de atividades físicas ao ar livre vem ganhando espaço entre aqueles que querem se manter saudáveis e em contato com o ambiente natural mesmo em dias chuvosos, como a manhã desta quarta-feira, 20.

Calçadão da Praia Treze de Julho

Calçadão da Praia Treze de Julho

O calçadão da Praia 13 de Julho é um dos locais mais utilizados pelos aracajuanos que procuram utilizar o espaço público para a realização de atividades físicas. Com 1.250 metros de extensão, o local oferece ainda alguns equipamentos que auxiliam nos exercícios de quem quer ir além da corrida.

Um dos aparelhos disponíveis para a prática das atividades físicas

Um dos aparelhos disponíveis para a prática das atividades físicas

José Moreira, que não parou sua caminhada nem quando respondia a entrevista, é frequentador assíduo do espaço e destaca que fazer exercícios ao ar livre é bem melhor. “Venho aqui duas vezes por dia, todos os dias da semana. E não preciso pagar para usufruir do local”.

José Moreira caminha em média 7,5 Km por dia.

José Moreira caminha em média 7,5 Km por dia.

Mais do que boa forma física os frequentadores do calçadão da Praia Treze de Julho estão em busca de saúde. “Caminhar ao ar livre é uma tradição na minha família. Caminhamos principalmente para evitar problemas de saúde como obesidade e diabetes”, afirma a professora Leila Silva.

A corrida é uma das práticas mais populares no local.

A corrida é uma das práticas mais populares no local.

Mesmo quem está na cidade a passeio não deixa de aproveitar as possibilidades do ambiente, como é o caso da colombiana Dores Polania que veio a Aracaju visitar a filha. “O exercício ao ar livre é mais prazeroso, pois, além dos benefícios da atividade, possibilita o contato com a natureza”, destaca.

Nem a manhã que começou chuvosa afastou quem costuma frequentar o local

Nem a manhã que começou chuvosa afastou quem costuma frequentar o local

Ao lado de uma das avenidas mais movimentadas da cidade o cenário é contrastante. Do lado de lá temos as buzinas dos carros, motos e ônibus que passam apressados. E do lado de cá o fluxo é a pé mesmo ou de bicicleta e a pressa é só por melhorias nas condições de saúde.

Dica de saúde

Dica de saúde

Grupo: Érika Rodrigues (texto e edição), Francielle Couto (Pauta e fotografia), Leonardo Vasconcelos (Repórter) e Luciana Nascimento (Fotografia)

Rapel ganha espaço entre os esportes radicais praticados em Sergipe

Grupo se encaminha ao local da descida do rapel

Grupo se encaminha ao local da descida do rapel

Nervosismo. Essa era a sensação predominante na tarde de sábado, 2 de março, na ponte Aracaju – Barra. Os jovens estavam reunidos para praticar rapel, a maioria deles pela primeira vez. Acompanhado pela avó e pela prima, Lucca Mangueira, de 11 anos, olhava do alto da ponte enquanto ponderava se teria coragem de descer ou não.

Lucca, 11, observa os demais participantes do esporte

Lucca, 11, observa os demais participantes do esporte

O rapel é uma técnica de descida, utilizando cordas, que auxilia na prática de esportes como a escalada. Ele faz parte de um conjunto chamado de Técnicas Radicais, mas ficou popularmente conhecido como o esporte que se utiliza basicamente desse método. No entanto, o desporto exige atenção e segurança tanto pessoal, quanto no equipamento utilizado. A principiante Monalisa Guimarães estava atenta aos equipamentos de segurança, mas precisou da ajuda do namorado, Felipe Rodrigues, até para colocar o capacete. “Só de ver o Felipe descer fiquei com o coração na mão”. Minutos depois, sentindo-se mais segura, ela fez pose na descida, que classificou como “uma sensação emocionante”.

Monalisa se diverte durante a descida

Monalisa se diverte durante a descida

O principal esporte radical praticado em Sergipe é a trilha, que tem como destino mais procurado a Serra de Itabaiana. No entanto, o rapel está ganhando espaço emj práticas durante trilhas e em espaços como as pontes. As irmãs Natalie Santana e Karine Santana praticam esportes radicais com frequência. Acostumadas com o rapel, elas descem a corda juntas de cabeça para baixo para realizar um desejo. Karine afirma que já perdeu as contas do número de vezes que praticou esse tipo de desporto, enquanto Natalie, em sua quarta descida de rapel, explica a paixão. “Todas as vezes dá um frio na barriga e medo, mas a sensação é ótima, vale a pena”, assegura.

Irmãs realizam sonho

Irmãs realizam sonho

A professora de artes e estudante Jully Nobre também está tomando gosto pela aventura. “É a terceira vez que pratico esportes radicais por diversão. Eu acredito que o esporte dá um sentimento de liberdade na pessoa”, afirma. Já a novata Debbyê Brasil considerou que aquela estreia devia ser partilhada com a família. “Eu trouxe minha mãe, minha avó e minha filha para assistir e participar comigo, de certa forma, desse momento”, diz.

Debbyê busca coragem para descer

Debbyê busca coragem para descer

Avó, mãe e filha de Debbyê acompanham o primeiro rapel dela

De acordo com o instrutor Luis Henrique Lula Martins, ou simplesmente Lula, que trabalha há sete anos na empresa Peregrinos, organizadora do evento, esse não é um esporte para ser praticado sem a devida orientação. Segundo ele, são necessárias duas pessoas, além do praticante, para auxiliar na descida e garantir a segurança da operação. “Isso é o mais importante. Precisa se certificar de que todos os equipamentos estão em ordem e ficar sempre atento, porque se a pessoa que está descendo perder o controle os outros tem como gerenciar a descida, garantindo a integridade do esportista”, explica.

Instrutores reforçam a segurança do esporte

Instrutores reforçam a segurança do esporte

Algumas horas e vários rapeis mais tarde, o pequeno Lucca encontrou a confiança necessária para a aventura e acabou gostando. “Durante a descida deu um frio na barriga, mas eu gostei muito. Com certeza faria novamente”, afirmou sorrindo.

Lucca curte a descida

Lucca curte a descida

 

Texto: Daniela Barbosa

Fotografias e edição: Daniela Barbosa e Silvia Rodrigues